Características Gerais
Eucariontes: As células eucariontes são aquelas que apresentam um núcleo delimitado por um envoltório nuclear, chamado de membrana. Nesse tipo celular, o material genético não está espalhado pelo citoplasma, como nas células procariontes, mas, sim, restritos à região do núcleo;
Heterótrofos: organismos que não produzem seu próprio alimento, e precisam capturá-lo para conseguir absorver a energia para manter os sistemas em funcionamento;
Pluricelulares: corpo formado por muitas células com funções específicas;
Aeróbicos: respiram o oxigênio que retiram do ar ou da água, conforme o meio em que vivem, necessitam de oxigênio para realizar suas atividades.
Adaptação: vivem em vários ambientes;
Reprodução Sexuada: quando há o encontro dos gametas feminino e masculino e posteriormente a sua fusão iniciando o desenvolvimento embrionário. Nesta reprodução não é necessário haver cópula (fecundação interna), podendo então, ser realizada no meio exterior (fecundação externa). Ex.: cavalo (fecundação interna), sapo (fecundação externa).
Reprodução Assexuada: um único indivíduo gera dois seres idênticos ao genitor. Esta reprodução pode acontecer por brotamento, bipartição, gemulação, multiplicação vegetativa, esporulação, fragmentação e etc.
Aclorofilados: não possuem celulose e clorofila, uma característica que os diferencia dos vegetais;
Tecidos e órgãos: com exceções dos filos mais simples como os Poríferos;
Presença da blástula: esfera de células, oca, com líquido no interior. É a segunda fase de segmentação das células no desenvolvimento embrionário depois da formação do zigoto (mórula-blástula-gástrula-nêurula);
Presença de Celoma: Celoma é uma cavidade embrionária, todos os animais cortados são celomados, como os moluscos, os anelídeos e os equinodermos. Há animais triblásticos em que a mesoderma delimita uma parte da cavidade, sendo a outra parte delimitada pela endoderma. Esses animais são chamados de pseudocelomados, pois o celoma só é verdadeiro quando é completamente revestido pelo mesoderma. É o caso dos nematódeos, cujo representante mais conhecido é a lombriga (Ascaris lumbricoides), um parasita do intestino humano. Em alguns animais a única cavidade que se forma no embrião é o arquêntero, pelo que são designados acelomados.
Séssil: são os organismos que não se locomovem por vontade própria, uma vez fixos no substrato ali permaneceram até que outra força os faça sair. Como por exemplo, um siri que coloca anêmonas na carapaça para evitar predadores. Ex.: ostras e corais.
Simetria bilateral: possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e dorsal e extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso. A extremidade posterior é aquela em que, na maioria das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores. Nesse tipo de simetria existe um plano sagital que divide o animal em duas metades equivalentes. De modo geral, a simetria bilateral é relacionada ao modo de vida de "ir em busca" do alimento de uma forma mais dirigida;
Simetria radial: diversos planos verticais de simetria que passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de esponjas que crescem com a forma aproximada de vaso, nos cnidários e na maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do animal em metades equivalentes. Em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas, pólipos de cnidários etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.);
Assimétricos: animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas irregulares.
Classificação
A classificação na biologia geralmente utiliza o conceito de complexidade do animal, onde os mais primitivos ou aqueles com características basais são colocados no início da hierarquia e conforme vão surgindo novidades evolutivas ou organização celular irão complementando a organização. São divididos em dois grupos gerais:
Invertebrados
Vertebrados
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